No próximo dia 31 de Maio irá ocorrer na nossa escola, Secundaria de Bocage, a palestra do nosso grupo de AP sobre Desportos Alternativos.
Teremos a colaboração de um membro da direcção do rugby de Setúbal, um professor de esgrima do clube naval, um professor de baseball cá da escola e, finalmente, um mestre de karaté.
Dia 31 de Maio ás 15:15h , APAREÇAM!
Desportos Alternativos
O nosso blog é referente a um grupo de Área de Projecto do 12ºE da Escola Secundaria de Bocage (constituído por Bernardo Rico, Madalena Gaio, João Almeida e Sebastião Dias) , que pretende fomentar a prática de outros desportos para lá do Futebol, denominados Desportos Alternativos. QUAL É O TEU DESPORTO FAVORITO?
Qual é o teu desporto favorito?
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
SÃO JULIÃO NO PARQUE
No próximo domingo dia 1 de Maio, o nosso grupo em cooperação com a junta de freguesia de São Julião, irá participar no evento "São Julião no Parque", nas actividades de Basebol e de Judo.
Este evento terá inicio as 9h30, e fim ás 17h!
Aparece por lá, e passa um dia alternativo!
Este evento terá inicio as 9h30, e fim ás 17h!
Aparece por lá, e passa um dia alternativo!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
Mais alguns exemplos de desportos alternativos, estes para os mais radicais
Algumas sugestões seguindo os 3 elementos fundamentais: TERRA, AR, ÁGUA:
BTT
BTT (Bicicleta Todo Terreno), além de ser um tipo de bicicleta é também o nome que se dá à modalidade de ciclismo praticada com a mesma. Esta modalidade tem como principal característica ser praticada em percursos com diversas irregularidades e obstáculos.
As bicicletas desta modalidade usam pneus grossos adaptados à irregularidade do terreno, normalmente têm amortecedores para reduzir o impacto e os quadros são reforçados de forma a suportarem os choques.
Existe 3 principais vertentes desta modalidade. Downhill (descida de montanha a alta velocidade), Cross-country (prova em circuito fechado com terreno acidentado), Cicloturismo (passeio em convívio com outros praticantes e a natureza).
Existe 3 principais vertentes desta modalidade. Downhill (descida de montanha a alta velocidade), Cross-country (prova em circuito fechado com terreno acidentado), Cicloturismo (passeio em convívio com outros praticantes e a natureza).
Equipamento
- BTT, Capacete, Pneu suplente, Bomba de ar, Kit de bolso com ferramentas
- BTT, Capacete, Pneu suplente, Bomba de ar, Kit de bolso com ferramentas
Parapente
Parapente é uma aeronave em que a asa é semelhante a um pára-quedas e que depois de aberto transforma-se numa aeronave capaz de planar por horas.
O piloto tem absoluto controlo sobre o parapente dirigindo-o a seu gosto num voo dinâmico, o que o possibilita utilizar as correntes ascendentes para ganhar altitude e percorrer longas distâncias.
Existe uma variante desta modalidade que é o paramotor. Consiste num voo de parapente auxiliado por um motor de forma a gerar propulsão. Desta forma, o paramotor dá uma maior liberdade ao piloto permitindo que descole mesmo do chão e não depender tanto das condições atmosféricas.
Equipamento
- Velame (asa, suspensores, freios), Cadeira, Capacete, Pára-quedas de emergência
O piloto tem absoluto controlo sobre o parapente dirigindo-o a seu gosto num voo dinâmico, o que o possibilita utilizar as correntes ascendentes para ganhar altitude e percorrer longas distâncias.
Existe uma variante desta modalidade que é o paramotor. Consiste num voo de parapente auxiliado por um motor de forma a gerar propulsão. Desta forma, o paramotor dá uma maior liberdade ao piloto permitindo que descole mesmo do chão e não depender tanto das condições atmosféricas.
Equipamento
- Velame (asa, suspensores, freios), Cadeira, Capacete, Pára-quedas de emergência
Hidrospeed
Hidrospeed consiste na descida de rios rápidos ou de águas bravas utilizando uma pequena prancha. O praticante, equipado com colete e barbatanas, vai deitado sobre a prancha em que o próprio corpo serve para controlar o trajecto evitando os obstáculos.
Devido ao longo período passado dentro de água e a todo o esforço que é exigido, principalmente nas pernas, a boa preparação física é indispensável para evitar cãibras e outras lesões. Como principais regras de segurança é necessário saber nadar e, se possível, fazer o percurso acompanhado.
Equipamento
- Capacete, Prancha, Fato isotérmico, Barbatanas, Colete, Joelheiras
Devido ao longo período passado dentro de água e a todo o esforço que é exigido, principalmente nas pernas, a boa preparação física é indispensável para evitar cãibras e outras lesões. Como principais regras de segurança é necessário saber nadar e, se possível, fazer o percurso acompanhado.
Equipamento
- Capacete, Prancha, Fato isotérmico, Barbatanas, Colete, Joelheiras
Fonte: http://mentesacorposao7d.blogspot.com/2011/01/desportos-alternativos.html
Um exemplo de um desporto alternativo, para os amantes da Natureza
Um pouco de história…
Ao longo dos anos e com o objectivo de ultrapassar os vários obstáculos naturais, a escalada foi-se aperfeiçoando em diversos níveis: técnicas adequadas a diferentes obstáculos, treino físico, assim como o aperfeiçoamento dos equipamentos a utilizar. A escalada desportiva tem vindo a desenvolver-se consideravelmente nas últimas décadas, com o aparecimento das paredes artificiais, que promovem o primeiro contacto com a modalidade a um grande número de pessoas, sensibilizando e facilitando a sua prática, sendo a forma mais prática de se dar os primeiros passos neste desporto.
As paredes artificiais surgiram inicialmente na Europa com o objectivo de proporcionar aos praticantes da modalidade um treino nos períodos do ano em que as condições climatéricas não permitiam a saída para a montanha. Rapidamente os praticantes se aperceberam que era um excelente meio de divulgação da modalidade, podendo ser praticada em recintos fechados, pavilhões desportivos, captando assim com facilidade as pessoas para a sua prática. A sua grande divulgação nos media também ajudaram ao grande aumento de praticantes desta actividade que, em pouco tempo, ganhou na vertente desportiva uma nova dimensão.
A Escalada…
O desafio de transpor os grandes obstáculos montanhosos, que antes era uma necessidade da própria existência do homem, é hoje em dia um meio do homem testar os seus próprios limites, tanto físicos como técnicos e emocionais, numa luta constante entre si e a natureza, de modo a conseguir superar-se a si próprio e aos outros. Um dos grandes objectivos desta actividade desportiva é conseguir ascender pelos seus meios, por superfícies naturais o mais verticais possíveis tanto em paredes de rocha, gelo ou em paredes artificiais.
Este é pois é um desporto que requer da parte do praticante muito esforço, capacidade de resistência, grande concentração, controlo mental e emocional, um grande conhecimento das próprias capacidades físicas e controlo corporal, bem como uma visualização e avaliação prévia dos movimentos e suas sequências, assim como uma perfeita avaliação dos aspectos físico-naturais dos obstáculos a superar. Para a prática deste desporto, os praticantes devem ter uma formação teórica inicial antes de passarem para o terreno. À medida que vão aumentando os conhecimentos e a auto-confiança na prática, as dificuldades dos obstáculos poderão ir sendo aumentadas. As escaladas são executadas por vias, previamente escolhidas de vão de uma altura de seis, sete metros até ao máximo de algumas centenas de metros.
Equipamento
Um escalador deverá ter o seguinte equipamento:
Pés de Gato – São simplesmente uns sapatos leves ajustados ao pé como uma luva, bastante aderentes à rocha permitindo uma grande fixação dos pés , indispensável nas escaladas em rocha.
O Capacete – Indispensável não só num eventual acidente, mas com o fim de evitar que pequenas pedras ou outros objectos que se desprendam possam atingir a cabeça do praticante de Escalada.
Cordas Dinâmicas – São elásticas de forma a absorver grande parte das energias para que, em caso de queda, o corpo não sofra lesões com os esticões .
Fitas e Cordeletes – À medida que o escalador vai ascendendo, é necessário assegurar pontos seguros a várias alturas, para fixação de mosquetões e da corda dinâmica, evitando quedas graves.
Gri-Gri – Aparelho mecânico com funções idênticas ao oito. Este aparelho foi criado para dar segurança. O seu
funcionamento é muito idêntico aos cintos de segurança dos automóveis.Todos os equipamentos de escalada são aprovados por normas internacionais e regido pela União Internacional das Associações Alpinas. A nível Europeu são as normas da Comunidade Europeia que enquadram a segurança dos equipamentos de escalada.
TIPOS DE ESCALADA
Escalada Desportiva
É praticada em distâncias entre vinte e sessenta metros, sob as condições climatéricas aceitáveis, em falésias, com segurança activa e controlada. A preocupação do escalador é acima de tudo com o seu desempenho pois as vias são curtas e de fácil concretização.
Escalada Desportiva Indoor
É uma simulação da escalada em rocha, com a diferença que aqui o escalador sobe paredes com garras fixas já preparadas, simulando pedaços de pedras com vários tamanhos e formas. Estas garras são fixadas com parafusos e a sua colocação, obedece à criação de maior ou menor dificuldade ao escalador, mediante o seu tamanho, formato e às distancias entre elas. As próprias paredes, também podem em si apresentar, graus de dificuldades maiores ou menores consoante a sua inclinação e formato da superfície. Podem ter zonas totalmente verticais ou abauladas e ainda com vértices e ângulos mais variados, também podem ter inclinações superiores a 90 graus. Todas as condições são controladas, apresentando esta modalidade praticada indoor um risco ínfimo de acidente, facilitando a sua prática. Os movimentos são idênticos aos produzidos na rocha natural, procurando o praticante a complexidade das vias para se superar na sua ascenção. e podem ser bastante técnicos e de esforço físico elevado, pois a procura da dificuldade é proporcionada ao praticante, se este o desejar, com as várias sugestões de vias mais ou menos complexas.
Escalada artificial
O escalador vai colocando os seus pontos de segurança na rocha com dispositivos especiais, nos quais faz correr a corda que o segurará. As quedas neste tipo de escalada são muito perigosas, porque os pontos de fixação são sempre uma solução de risco. A utilização destes meios artificiais justifica-se para o escalador ter a possibilidade alcançar o cume, que de outro modo seria quase impossível.
Escalada Alpina
Quando o escalador encontra paredes de difícil acesso, em regiões de neve e gelo com um clima desfavorável, são utilizadas as técnicas chamadas de BigWall e escalada em gelo e neve. De grande complexidade para estas escaladas é necessário um planeamento prévio levando em consideração as condições meteorológicas, logísticas e materiais, pois terão que ser montados alguns acampamentos ao longo da subida.
Escalada em BigWall
É uma modalidade que exige uma grande técnica de escalada livre e artificial, alem de uma grande quantidade de equipamento, comida, água sacos cama, primeiros socorros e outros, pois esta forma de escalar pode durar dias e por vezes o escalador poderá ter de pernoitar em plena ascensão da parede. Esta modalidade é para montanhistas muito experientes.
Escalada em Top Rope
É utilizado este sistema, para a aprendizagem ou para o estudo de uma via. Consiste em passar metade de uma corda pelo topo do obstáculo: numa ponta encontra-se o escalador que vai subindo com a ajuda do dispositivo de segurança ou com a ajuda do segurador que se encontra por baixo no solo segurando a outra ponta da corda; este último, ao exercer força na corda, ajuda o escalador a ascender até ao topo e dá-lhe toda a segurança.
Escalada à Frente
O escalador encontra-se numa ponta da corda e a uns poucos metros de
distância coloca-se o segurador que coloca o dispositivo de segurança. O escalador inicia a escalada enquanto o segurador vai dando corda; quando o escalador chega a um ponto de amarragem, na rocha, coloca uma express e passa a corda pelo outro mosquetão da express, fazendo aí a sua segurança. Enquanto o escalador não tiver um ponto de amarração, a escalada é perigosa, pois só este ponto poderá segurá-lo numa eventual queda.Escalada em Boulder
Pratica-se não em altura mas em comprimento: as “ travessias “ são baixas e podem ser efectuadas em rocha ou não. Nesta escalada não é necessária a utilização de cordas, ela faz-se com a agilidade do trepador, com a sua força e resistência.
Últimas considerações…
Aqui está a descrição e um prévio conhecimento teórico desta modalidade, que poderá interessar a quem goste do contacto com a montanha, com a natureza agreste, com ao ar livre e que tenha o desejo de apurar o conhecimento das suas capacidades físicas, emocionais e capacidade de superação de si próprio em luta com um obstáculo a vencer.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escalada
http://www.ambi-reci.pt/afpme/
http://www.arlivre.com/actividades/escalada.htm
Portugal ainda é quase só um país de futebol
Aqui fica um post que mostra bem qual é o problema que o nosso grupo encontrou na sociedade portuguesa:
Primeiro Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho. Só depois, e a muita distância, Nélson Évora, Naide Gomes, Vanessa Fernandes ou Armindo Araújo. Portugal pode estar a diversificar-se em termos desportivos e a conquistar resultados de excelência em muitas modalidades, mas continua a ser muito um país de futebol. É este o desporto que tem mais praticantes, o que tem mais visibilidade e exposição mediática, o que movimentas mais paixões e mais dinheiro. E o que mais tem crescido na última década, num panorama de aumento generalizado do número de praticantes nas várias modalidades
Entre o quase meio milhão de praticantes desportivos federados existentes em Portugal no ano de 2009, quase um terço (144.557) são futebolistas, entre o futebol profissional e não profissional, distribuídos pelos vários escalões etários, o que representa três vezes mais do que os existentes na segunda modalidade mais praticada, o basquetebol (40.250 atletas federados). “O futebol é o desporto que se tem destacado na última década, não só em número de praticantes, como também em termos organizativos, como provou o Euro 2004”, confirma Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal.
Nos últimos dez anos, o futebol tem crescido sempre em número de praticantes, com um aumento de mais de 30 mil federados em relação a 2000. O futebol português é mais competitivo face às maiores potências mundiais e há cada vez mais presença de jogadores portugueses fora dos campeonatos nacionais. Em selecções, há uma presença constante nas grandes competições, com classificações de relevo - meias-finais do Euro 2000 e Mundial 2006, final do Euro 2004.
Mas o futebol não é a excepção. Quase todas as modalidades em Portugal cresceram em número de atletas. O voleibol, por exemplo, quadruplicou em 2009 o seu número de praticantes em relação a 2000 – de 9.813 para 40.090. Evolução igualmente significativa tiveram o basquetebol (10.204 para 40.250), o andebol (22.032 para 37.562) e o ténis (10.204 para 25.550), enquanto o ténis-de-mesa, apesar dos resultados desportivos e da boa classificação dos portugueses no “ranking” mundial – três no “top” 100 masculino, Tiago Apolónia (23.º), Marcos Freitas (51.º) e João Monteiro (70.º) – é uma das modalidades que desceu ligeiramente em número de federados (4.593 para 2.868).
“Há uma consistência no desenvolvimento desportivo. Há modalidades que têm demonstrado uma evolução positiva e consistente, como o atletismo, o judo ou a canoagem”, comenta Vicente Moura, dando como exemplo as “oito dezenas de medalhas em dez modalidades diferentes” conquistadas por atletas portugueses em diferentes competições antes dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, “sinal de crescimento horizontal”. “Antes dos Jogos, pensávamos até que podíamos conquistar dez medalhas na China sem favor nenhum”, acrescenta o líder do COP – a comitiva portuguesa apenas conseguiria conquistar duas, o ouro de Nélson Évora no triplo-salto e a prata de Vanessa Fernandes no triatlo.
Melhorar desporto escolar
A acompanhar o crescimento do número de atletas estão os clubes. Em 2009, segundo o IDP, existiam em Portugal 11.302 clubes, mais 2.406 que em 2000, um acréscimo de cerca de 20 por cento, o que dá, num país com 10,6 milhões de pessoas, uma média de um clube por cada 934 habitantes. Desde o início da década que este número havia estabilizado um pouco abaixo dos dez mil, ultrapassando-o em 2004 e atingindo o seu máximo em 2006 (12.671). Não há, no entanto dados actualizados sobre as instalações desportivas no país. O IDP diz que ainda não está concluída a Carta Nacional das Instalações Desportivas, cuja última fase, acrescenta, será iniciada no início de 2011.
Apesar do crescimento que os números mostram e mesmo reconhecendo a evolução na última época em relação a um passado mais distante, Vicente Moura considera que a realidade desportiva em Portugal ainda está longe do ideal e, enquanto estes números se mantiverem baixos, ficarão sempre por descobrir grandes atletas. A solução, acrescenta o presidente do COP, é começar por baixo. “Portugal ainda tem uma baixa relação entre desportistas federados e o número de habitantes. Há atletas dotados que nem sequer iniciam a prática desportiva. Tudo começa no desporto escolar. Apesar de haver maior relação entre a escola e os clubes, ela ainda não chega”, conclui.
Fonte: Jornal Público http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1472876
Primeiro Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho. Só depois, e a muita distância, Nélson Évora, Naide Gomes, Vanessa Fernandes ou Armindo Araújo. Portugal pode estar a diversificar-se em termos desportivos e a conquistar resultados de excelência em muitas modalidades, mas continua a ser muito um país de futebol. É este o desporto que tem mais praticantes, o que tem mais visibilidade e exposição mediática, o que movimentas mais paixões e mais dinheiro. E o que mais tem crescido na última década, num panorama de aumento generalizado do número de praticantes nas várias modalidades
Entre o quase meio milhão de praticantes desportivos federados existentes em Portugal no ano de 2009, quase um terço (144.557) são futebolistas, entre o futebol profissional e não profissional, distribuídos pelos vários escalões etários, o que representa três vezes mais do que os existentes na segunda modalidade mais praticada, o basquetebol (40.250 atletas federados). “O futebol é o desporto que se tem destacado na última década, não só em número de praticantes, como também em termos organizativos, como provou o Euro 2004”, confirma Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal.
Nos últimos dez anos, o futebol tem crescido sempre em número de praticantes, com um aumento de mais de 30 mil federados em relação a 2000. O futebol português é mais competitivo face às maiores potências mundiais e há cada vez mais presença de jogadores portugueses fora dos campeonatos nacionais. Em selecções, há uma presença constante nas grandes competições, com classificações de relevo - meias-finais do Euro 2000 e Mundial 2006, final do Euro 2004.
Mas o futebol não é a excepção. Quase todas as modalidades em Portugal cresceram em número de atletas. O voleibol, por exemplo, quadruplicou em 2009 o seu número de praticantes em relação a 2000 – de 9.813 para 40.090. Evolução igualmente significativa tiveram o basquetebol (10.204 para 40.250), o andebol (22.032 para 37.562) e o ténis (10.204 para 25.550), enquanto o ténis-de-mesa, apesar dos resultados desportivos e da boa classificação dos portugueses no “ranking” mundial – três no “top” 100 masculino, Tiago Apolónia (23.º), Marcos Freitas (51.º) e João Monteiro (70.º) – é uma das modalidades que desceu ligeiramente em número de federados (4.593 para 2.868).
“Há uma consistência no desenvolvimento desportivo. Há modalidades que têm demonstrado uma evolução positiva e consistente, como o atletismo, o judo ou a canoagem”, comenta Vicente Moura, dando como exemplo as “oito dezenas de medalhas em dez modalidades diferentes” conquistadas por atletas portugueses em diferentes competições antes dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, “sinal de crescimento horizontal”. “Antes dos Jogos, pensávamos até que podíamos conquistar dez medalhas na China sem favor nenhum”, acrescenta o líder do COP – a comitiva portuguesa apenas conseguiria conquistar duas, o ouro de Nélson Évora no triplo-salto e a prata de Vanessa Fernandes no triatlo.
Melhorar desporto escolar
A acompanhar o crescimento do número de atletas estão os clubes. Em 2009, segundo o IDP, existiam em Portugal 11.302 clubes, mais 2.406 que em 2000, um acréscimo de cerca de 20 por cento, o que dá, num país com 10,6 milhões de pessoas, uma média de um clube por cada 934 habitantes. Desde o início da década que este número havia estabilizado um pouco abaixo dos dez mil, ultrapassando-o em 2004 e atingindo o seu máximo em 2006 (12.671). Não há, no entanto dados actualizados sobre as instalações desportivas no país. O IDP diz que ainda não está concluída a Carta Nacional das Instalações Desportivas, cuja última fase, acrescenta, será iniciada no início de 2011.
Apesar do crescimento que os números mostram e mesmo reconhecendo a evolução na última época em relação a um passado mais distante, Vicente Moura considera que a realidade desportiva em Portugal ainda está longe do ideal e, enquanto estes números se mantiverem baixos, ficarão sempre por descobrir grandes atletas. A solução, acrescenta o presidente do COP, é começar por baixo. “Portugal ainda tem uma baixa relação entre desportistas federados e o número de habitantes. Há atletas dotados que nem sequer iniciam a prática desportiva. Tudo começa no desporto escolar. Apesar de haver maior relação entre a escola e os clubes, ela ainda não chega”, conclui.
Fonte: Jornal Público http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1472876
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